Autismo Tardio
Fala-se muito do diagnóstico em crianças, mas o diagnóstico tardio, já no adulto, a visibilidde tem sido uma preocupação.
O autismo tardio refere-se a pessoas, geralmente adultos, que recebem o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma fase mais avançada da vida, após a infância, sendo mais comum em casos de TEA leve onde os sintomas são sutis e as estratégias de compensação mascaram as dificuldades. Este diagnóstico pode ser resultado de falta de informação e recursos para adultos, e embora possa trazer sentimentos de alívio e autoaceitação, também acarreta desafios emocionais e funcionais, sendo crucial para o acesso a suporte e melhoria da qualidade de vida.
Objetivo
O Objetivo desse blog é abrir caminhos e discuções sobre o autismo em pessoas que não tem o entendimento sobre as suas classificações e tipologia em seus níveis e trazer informações para quem, durante muito tempo era tratado como DIFERENTE na sociedade.
Razões
Sintomas sutis: Os casos de autismo com sintomas mais leves, como o Nível 1 de suporte, são mais propensos a um diagnóstico tardio porque as pessoas conseguem compensar as dificuldades sociais e de organização.
Razões 2
Desconhecimento e estigma: A falta de conhecimento sobre o autismo em adultos por parte de profissionais de saúde e a resistência ao diagnóstico, associada ao estigma da neurodivergência, podem atrasar a busca por ajuda, como aponta o UOL.
Impacto 1
Alívio e autoconhecimento: O diagnóstico pode trazer clareza e um senso de alívio, permitindo que a pessoa compreenda as dificuldades enfrentadas ao longo da vida e se aceite como é.
Impacto 2
Desafios emocionais: No entanto, também pode gerar incertezas, ansiedade e o sentimento de ter perdido oportunidades, especialmente na vida social e profissional.
Impacto 3
Melhora na qualidade de vida: O diagnóstico tardio funciona como um ponto de partida para que a pessoa receba o suporte necessário, intervenções adequadas e possa desenvolver habilidades, levando a uma melhor qualidade de vida e maior autonomia.
Como Lidar
Busca por apoio profissional: Procurar um psicólogo ou psiquiatra é fundamental para receber o acompanhamento e as terapias adequadas para as dificuldades específicas, como as sensoriais ou sociais.
Como lidar 2
Educação e representatividade: Falar mais sobre o autismo em todas as idades e aumentar a representatividade de pessoas no espectro ajudam a conscientizar a sociedade e encorajar mais pessoas a buscar o diagnóstico.
Como lidar 3
Apoio social: Ter amigos e familiares que entendem a condição e oferecem suporte é importante nesse processo de adaptação e autoconhecimento.